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Cidades

Confira a posição de Belém no ranking das capitais do Brasil mais desiguais

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Uma pesquisa abrangente lançada nesta terça-feira, 26 de março, oferece um olhar penetrante sobre as disparidades sociais entre as 26 capitais estaduais do Brasil. Comparando 40 indicadores sociais cruciais, que abrangem áreas vitais como educação, saúde, violência, assistência social, meio ambiente e direitos humanos, o estudo intitulado “Mapa da Desigualdade entre as Capitais do Brasil” foi elaborado pelo renomado Instituto Cidades Sustentáveis (ICS).

Inspirado pelo pioneiro “Mapa da Desigualdade de São Paulo”, publicado há mais de uma década pelo ICS em colaboração com a Rede Nossa São Paulo, esta pesquisa destaca a crua realidade das diferenças sociais dentro do país.

O mapa resultante classificou cada capital com notas de 1 a 26 em cada um dos 40 critérios, refletindo a posição de cada cidade em relação às outras. Em uma análise abrangente, Curitiba emergiu como a capital melhor posicionada, obtendo 677 pontos de um total possível de 1.040. Em contraste, Porto Velho sofreu a pior classificação, com apenas 373 pontos.

Os resultados revelam uma variedade de disparidades alarmantes. Por exemplo, enquanto São Paulo lidera no indicador de “população atendida por esgoto sanitário”, com uma taxa de 100%, Porto Velho registra uma desoladora marca de apenas 5,8%. Além disso, quando se trata da proporção de domicílios em favelas, a diferença é igualmente gritante, com Campo Grande exibindo uma baixa taxa de 1,4%, enquanto Belém enfrenta uma preocupante taxa de 55%.

A pesquisa também destaca disparidades educacionais significativas, com Florianópolis registrando apenas 13,7% da população sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, enquanto Maceió enfrenta uma taxa preocupante de 30,8%.

Esses números não apenas destacam as desigualdades sociais dentro do país, mas também lançam luz sobre a dura realidade enfrentada por muitos brasileiros em diferentes partes do território nacional.

“Olhar o mapa do Brasil pontuado por suas capitais, a partir de dados e indicadores socioeconômicos, é uma forma de entender melhor por que vivemos em um dos países mais desiguais do mundo. É também ampliar o conhecimento sobre o território nacional e dar um sentido mais tangível para a distância que separa ricos e pobres, mulheres e homens, negros e não negros. É um exercício muitas vezes incômodo e sempre necessário”, destaca o texto introdutório da pesquisa.

O lançamento oficial da pesquisa está marcado para as 14h desta terça-feira, no Sesc Vila Mariana, em um evento organizado pelo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, que conta com a participação de várias entidades comprometidas com a busca por um Brasil mais justo e equitativo.

Segue abaixo a lista completa das capitais, classificadas da menos desigual para a mais desigual:

  1. Curitiba
  2. Florianópolis
  3. Belo Horizonte
  4. Palmas
  5. São Paulo
  6. Vitória
  7. Cuiabá
  8. Porto Alegre
  9. Goiânia
  10. Campo Grande
  11. Rio De Janeiro
  12. Natal
  13. Boa Vista
  14. Teresina
  15. Aracaju
  16. João Pessoa
  17. Salvador
  18. Macapá
  19. São Luís
  20. Fortaleza
  21. Maceió
  22. Rio Branco
  23. Manaus
  24. Belém
  25. Recife
  26. Porto Velho

Cidades

Trio é Preso por Roubar 30 Armas de Fogo de Empresa de Segurança em Belém

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Na última quinta-feira, 18 de abril, a Polícia Civil do Pará realizou uma operação que resultou na prisão em flagrante de três indivíduos pelo roubo de várias armas de fogo de uma empresa de segurança localizada no bairro da Marambaia, em Belém. A ação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que conseguiu localizar e deter os criminosos após intensa investigação.

Segundo informações do delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, durante os interrogatórios, uma das suspeitas, uma mulher, revelou ter sido convidada por um dos criminosos para participar do roubo. Sua função era manter a porta aberta para que os comparsas pudessem adentrar a empresa. Ela também afirmou que receberia uma quantia em dinheiro após a venda das armas.

As investigações levaram os agentes até a residência de um dos suspeitos, localizada no bairro da Guanabara, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, onde foram encontradas nove armas de fogo escondidas debaixo de uma cama. O pai do suspeito confirmou a presença dos artefatos e relatou que seu filho os deixou ali antes de sair para encontrar a namorada.

Durante a abordagem policial, o suspeito tentou fugir pulando telhados e muros das casas vizinhas, mas foi capturado pela equipe. Em seu interrogatório, ele confessou sua participação no roubo. Até o momento, foram apreendidos nove revólveres calibre 38, e a DRFR continua em diligências para recuperar o restante das armas levadas da empresa.

Os três suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. A Polícia Civil mantém as investigações em andamento para identificar outros envolvidos no crime e garantir a segurança da população.

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PF prende ex-deputado Wladmir Costa por crimes eleitorais nas redes sociais

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A Polícia Federal prendeu nesta quinta (18) o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA), que exerceu atividade parlamentar entre os anos de 2003 e 2019 pelo Pará. Ele foi detido ao desembarcar no aeroporto de Belém pela manhã.

Segundo a PF, a prisão preventiva foi requerida e aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) “em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais”. O nome da parlamentar não foi divulgado.

A Corte eleitoral também ordenou a exclusão de postagens dele nas redes sociais “que motivaram o mandado de prisão”.

Costa já foi alvo de processos na Justiça paraense em inquéritos que investigaram desvio de verbas, contratação de funcionários fantasmas para o gabinete, calúnia, injúria e difamação.

Em meados de 2017, Costa ainda foi alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por supostamente ter assediado uma jornalista que o questionou sobre uma tatuagem em homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB).

A defesa do deputado ainda não se pronunciou sobre a prisão.

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Banpará: Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Histórico

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

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