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Cidades

Polícia prende quadrilha que praticava extorsão contra comerciantes em Abaetetuba

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A Polícia Civil do Pará deflagrou, na quinta-feira (4), em Abaetetuba, a operação “Caixa Vermelha Fase l” e teve como resultado o cumprimento de 11 mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos dos crimes de extorsão, homicídio qualificado, associação criminosa, tráfico de drogas e posse irregular de armas de fogo e munições.

Ao todo, oito homens e duas mulheres foram presos. Na residência de dois dos suspeitos, foram encontrados quantidades de substâncias análogas a oxi, maconha e cocaína, o que resultou também na autuação em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Durante o cumprimento de mandado de prisão, Eduardo Moraes e Moraes, investigado pelos crimes de extorsão aos comerciantes, tráfico de drogas e homicídios – alguns destes contra agentes de segurança do Estado- morreu durante troca de tiros com a equipe policial.

“Essa facção é responsável por ataques contra a vida de agentes de segurança pública nos últimos meses de 2024 em Abaetetuba e Barcarena, bem como a coerção de mototaxistas para a coleta de valores, evidenciando uma nova vertente de crime organizado na região do Baixo Tocantins.

A primeira fase da operação foi concluída com êxito mostrando que as forças de segurança estão atuando energeticamente para coibir este ato criminoso contra a população”, explica o delegado-geral Walter Resende.

Foram apreendidos um revólver calibre 38, celulares, notebooks, dinheiro em espécie e quantidades de substâncias análogas à oxi, maconha e cocaína.

“A operação ‘Caixa Vermelha’ recebeu essa denominação devido à extorsão praticada por criminosos que exigiam pagamentos mensais de comerciantes e mototaxistas, sob a ameaça de violência, uma prática conhecida como a ‘Caixinha‘ de um grupo criminoso. A ação visou desmantelar a atividade criminosa de uma célula da facção criminosa na região”, destaca o diretor de Polícia do Interior, Hennison Jacob.

A operação integrada contou com a mobilização de 11 equipes, totalizando 80 policiais, entre militares e civis das Delegacias de Abaetetuba, Mocajuba, Igarapé-Miri, Vila dos Cabanos, Moju e Barcarena. Uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PC também prestou apoio na ação.

“Todos os presos foram encaminhados para a delegacia onde realizaram os procedimentos de praxe e já estão à disposição da Justiça. Importante ressaltar que as investigações prosseguem no sentido de reprimir com veemência tais práticas criminosas que tanto tem oprimindo a população de Abaetetuba, em especial os comerciantes. A gente alerta que estes casos sejam devidamente registrados para que possamos identificar e qualificar os envolvidos”, explica o superintendente regional do Baixo Tocantins, Mhoab Khayan.

Informações que auxiliem o trabalho investigativo podem ser repassadas por meio do Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181, o anonimato é garantido.

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Trio é Preso por Roubar 30 Armas de Fogo de Empresa de Segurança em Belém

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Na última quinta-feira, 18 de abril, a Polícia Civil do Pará realizou uma operação que resultou na prisão em flagrante de três indivíduos pelo roubo de várias armas de fogo de uma empresa de segurança localizada no bairro da Marambaia, em Belém. A ação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), que conseguiu localizar e deter os criminosos após intensa investigação.

Segundo informações do delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, durante os interrogatórios, uma das suspeitas, uma mulher, revelou ter sido convidada por um dos criminosos para participar do roubo. Sua função era manter a porta aberta para que os comparsas pudessem adentrar a empresa. Ela também afirmou que receberia uma quantia em dinheiro após a venda das armas.

As investigações levaram os agentes até a residência de um dos suspeitos, localizada no bairro da Guanabara, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, onde foram encontradas nove armas de fogo escondidas debaixo de uma cama. O pai do suspeito confirmou a presença dos artefatos e relatou que seu filho os deixou ali antes de sair para encontrar a namorada.

Durante a abordagem policial, o suspeito tentou fugir pulando telhados e muros das casas vizinhas, mas foi capturado pela equipe. Em seu interrogatório, ele confessou sua participação no roubo. Até o momento, foram apreendidos nove revólveres calibre 38, e a DRFR continua em diligências para recuperar o restante das armas levadas da empresa.

Os três suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. A Polícia Civil mantém as investigações em andamento para identificar outros envolvidos no crime e garantir a segurança da população.

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PF prende ex-deputado Wladmir Costa por crimes eleitorais nas redes sociais

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A Polícia Federal prendeu nesta quinta (18) o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA), que exerceu atividade parlamentar entre os anos de 2003 e 2019 pelo Pará. Ele foi detido ao desembarcar no aeroporto de Belém pela manhã.

Segundo a PF, a prisão preventiva foi requerida e aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) “em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais”. O nome da parlamentar não foi divulgado.

A Corte eleitoral também ordenou a exclusão de postagens dele nas redes sociais “que motivaram o mandado de prisão”.

Costa já foi alvo de processos na Justiça paraense em inquéritos que investigaram desvio de verbas, contratação de funcionários fantasmas para o gabinete, calúnia, injúria e difamação.

Em meados de 2017, Costa ainda foi alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por supostamente ter assediado uma jornalista que o questionou sobre uma tatuagem em homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB).

A defesa do deputado ainda não se pronunciou sobre a prisão.

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Banpará: Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Histórico

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

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