No centro de um escândalo chocante, Cid Moreira, o renomado ex-apresentador do Jornal Nacional, enfrenta acusações graves feitas por seu filho adotivo, Roger Moreira. Roger alega ter sido vítima de abusos sexuais por parte de Cid ao longo de uma década, durante sua adolescência.
O processo movido por Roger na Justiça pede a prisão imediata do jornalista de 96 anos, sob a alegação de que ele representa um perigo para outros adolescentes. No documento, o filho adotivo afirma que os abusos começaram aos 14 anos, estendendo-se de outubro de 1990 a novembro de 2000, no condomínio Green Wood Park, no bairro do Itanhangá, no Rio de Janeiro.
Roger Moreira sustenta que foi abusado sexualmente em impressionantes 1.920 ocasiões, aproximadamente quatro vezes por semana, ao longo de uma década. Ele alega que os abusos tiveram início quando foi passar um fim de semana na casa da tia, casada com Cid, e desde então os episódios se tornaram frequentes.
O processo revela que, para disfarçar os abusos, Cid Moreira teria adotado Roger como seu filho, apresentando-o socialmente como assistente pessoal. A defesa de Roger destaca que a ação de adoção foi uma tentativa de encobrir os abusos, proporcionando uma explicação pública para a constante companhia do jornalista ao jovem.
Embora as acusações sejam de extrema gravidade, o crime de estupro prescreve em 20 anos no Brasil. Até o momento, a defesa de Cid Moreira não emitiu qualquer pronunciamento sobre o processo movido pelo filho adotivo.
É importante destacar que há um rompimento evidente entre Cid Moreira e seus dois filhos biológicos, Rodrigo e Roger. Ambos entraram na Justiça, alegando alienação parental e exigindo uma investigação contra Fátima Sampaio, esposa do jornalista. Os herdeiros afirmam que a mulher estaria “dilapidando o patrimônio” de Cid. Rodrigo, inclusive, solicitou uma indenização de R$ 1 milhão por alienação parental. A situação coloca em evidência uma disputa familiar de proporções inéditas envolvendo uma figura pública tão respeitada como Cid Moreira.
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