O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje que irá impor mais de 500 novas sanções à Rússia, buscando aumentar a pressão sobre Moscou no segundo ano da guerra na Ucrânia.
Além disso, os Estados Unidos aplicarão restrições de exportação a quase 100 entidades que apoiam a Rússia e tomarão medidas para reduzir as receitas de energia russas, de acordo com um comunicado de Biden.
Estas ações têm como objetivo responsabilizar a Rússia pela guerra na Ucrânia e pela morte do líder oposicionista Alexei Navalny. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos pretendem apoiar a Ucrânia, que enfrenta escassez de munição e aguarda há meses a aprovação de ajuda militar no Congresso.
Biden afirmou que as sanções visam garantir que o presidente russo, Vladimir Putin, pague um preço mais alto por suas ações agressivas no exterior e repressão interna.
As medidas anunciadas hoje têm como alvo pessoas ligadas à prisão de Navalny, o setor financeiro russo, a base industrial de defesa, redes de compras e evasores de sanções em diferentes partes do mundo.
Essas sanções são as mais recentes de uma série anunciada pelos Estados Unidos e seus aliados desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, que resultou em mortes e destruição.
Biden destacou a coragem do povo ucraniano que, após dois anos de guerra, continua a lutar, mas enfrenta escassez de munição. Ele apelou para que a Câmara dos Deputados aprove um projeto de lei de segurança nacional bipartidário para garantir o fornecimento de mais suprimentos à Ucrânia antes que seja tarde demais.
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